O Livreiro

O Livreiro foi um projeto da Infoglobo criado para funcionar como uma rede social para amantes da leitura. Mais do que isso, a ideia era promover a leitura entre jovens do Brasil, criando e fomentando comunidades online de leitores em torno de temas, livros, séries e autores.

Entrei no Livreiro em 2010 para ser analista de comunidades, mas depois de alguns meses me tornei coordenadora da rede social. Tinha uma equipe de designers, estagiários e desenvolvedores para coordenar, e lidava muito com o departamento comercial da empresa, também.

Realizava eventos que uniam o on e offline, como sempre acreditei que seria o ideal. Por exemplo, aproveitando a vinda da escritora Lionel Shriver ao Brasil, em 2010, propus abrirmos o espaço para que os jovens da rede postassem perguntas que desejassem fazer a ela, e fui até a Lionel para fazer essas perguntas. Depois, as postei num dos blogs do Livreiro (que eu era responsável por atualizar) para que eles lessem.

Ao lado da escritora Lionel Shriver, em 2010, numa loja da Livraria da Travessa,
no Rio de Janeiro

Um dos desafios mais marcantes que tive no Livreiro foi o projeto que fizemos para a 8a edição da FLIP. A gerente do projeto estava em busca de um posicionamento para a equipe do Livreiro na tradicional festa literária de Paraty. Sugeri que criássemos o “Mochilão do Livreiro”, que teve como objetivo promover atividades voltadas para crianças e adolescentes durante os dias do evento. A FLIP é um evento essencialmente dedicado a escritores conhecidos e as pessoas costumam ir lá para ouvi-los falar e comprar seus livros, além de fazer contatos etc. Por isso, quisemos fazer algo diferente, voltado para o público mais jovem, além de mostrar uma Paraty “real” – das escolas públicas locais, dos jovens, artistas, artesãos que ali vivem e ganham a vida. Fizemos diversas ações para apresentar e-books para a garotada, mostrando o catálogo do Livreiro no computador, no tablet e no celular e convidando-os a se cadastrar no site. Como as fotos mostram, a experiência foi muito rica e trouxe aprendizados importantes.

Durante os dias de FLIP, mantive uma coluna com linguagem jovem no periódico do caderno Prosa & Verso, do jornal O GLOBO, que circulava em Paraty.