Comunicação de Ciência usando a Web

Seleção de vídeos e links interessantes sobre comunicação de ciência; material complementar ao workshop de comunicação de ciência ministrado em Bragança, Portugal (3/maio/2023).

Veja aqui a apresentação

VÍDEOS

Como explicar ciência de acordo com o seu público-alvo?
Uma caneca nunca é a mesma para todos… o óbvio pode não ser óbvio 😉
Pense no design thinking como estratégia para a sua comunicação científica
Exemplo de storytelling surpreendente

TEXTOS/links em geral

Uso do design thinking e da Teoria Cognitiva da Aprendizagem
Multimídia na criação de recurso educacional aberto para falar
de tuberculose na infância

REDE DE CENTROS CIÊNCIA VIVA – Portugal

Você sabe o que são blogs e como eles surgiram? Descubra agora!

Webwriting: 25 Dicas de Escrita pra Web

TEXTO WEB É COMO AS CAMADAS DA CEBOLA

Software para fazer mapas mentais

An Excellent Beginner’s Guide to Information Architecture

Guia completo para tamanhos em redes sociais 2023

TREINAMENTO ‘WEBWRITING: TEORIA E PRÁTICA DA INFORMAÇÃO PARA A MÍDIA DIGITAL’

APRENDA DE UMA VEZ POR TODAS COMO FAZER MAPAS MENTAIS

Storytelling: the soul of science communication (Journal of Science Communication)

LIVROS

Here Comes Everybody: How Change Happens when People Come Together

The Longer Long Tail: How Endless Choice is Creating Unlimited Demand

WEBWRITING: REDAÇÃO & INFORMAÇÃO PARA A WEB

CURSOS online

Storytelling for Science Communication

Powerpoint for Scientist: Guides for Presentation and Design

Way to Design a Scientific Illustration

The Softer Side of Science Communication

Mapas conceituais para aprender e colaborar

Fale da sua pesquisa academica na Web

Por que você, pesquisador de mestrado ou de doutorado, deve estar presente nas redes sociais online?

A Web é uma das principais fontes de informação sobre ciência, tecnologia e saúde para o público não especializado. Também a Web é a principal fonte de *desinformação* sobre essas matérias.

Essa, em si, já é uma razão importante para os academicos fazerem parte do ecossistema de comunicação sobre ciência que a internet é capaz de proporcionar.

É importante, ainda, estar presente para:

– Fazer networking
– Conhecer outras temáticas e áreas de pesquisa
– Perceber onde estão os medos e receios do grande público
– Perceber como aproximar a sua investigação do cotidiano das pessoas
– Ganhar visibilidade com o seu trabalho

Para começar a estar mais presente digitalmente, três dicas que podem ser úteis:

1. Trace metas factíveis: metas complicadas demais acabam frustrando em vez de estimular – exemplo: um post por semana é muito melhor do que nenhum, mas postar todo dia pode ser uma meta difícil de alcançar num primeiro momento;

2. Planeje o dia da semana em que irá postar e produza seus posts com alguma antecedência (é interessante ter um “banco” de posts para ir usando, em vez de postar tudo de uma vez!);

3. Faça uma nuvem de palavras com os temas da sua pesquisa: ela vai te ajudar a se inspirar quando você precisar produzir um post e estiver sem imaginação.

No dia 3 de maio, estarei em Bragança, para o SciComPt – o Congresso da Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia de Portugal, ministrando a oficina “Usando a web para aumentar o alcance da sua investigação científica”, na programação pré-congresso, pela manhã. Junte-se a nós ou indique a alguém que você acredita que pode se interessar! Inscrições aqui neste link, com taxa reduzida até 17 de abril.


Conheça o Pint of Science

O mundo da ciência é fascinante e cheio de mistérios. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, esse não é (ou não deveria ser) um universo exclusivo de cientistas, laboratórios e pesquisas acadêmicas. A função principal da ciência é contribuir para que a vida de todo mundo seja melhor. Então, se a ciência interessa a todos, ela deve ser acessível a todos…

É claro que muitas vezes é difícil entender de forma completa o trabalho acadêmico de determinados pesquisadores, o que é perfeitamente natural quando não se tem domínio de determinada área – e, claro, não se pode dominar todas as áreas. No entanto, existem formas bastante interessantes de trabalhar para tornar a ciência mais acessível a todas as pessoas, independente de suas trajetórias pessoais e profissionais. Eu tenho me interessado bastante por essas iniciativas, especialmente depois que ingressei no mestrado e comecei a viver intensamente o mundo acadêmico.

Foi então que me deparei com o festival Pint of Science, que começa esta segunda, dia 14 de maio, e vai até quarta, dia 16. Eu Não conhecia, mas o projeto já está em sua terceira edição no Brasil! Debates informais em torno da ciência, acompanhados de cerveja ou que cada um quiser beber, acontecerão em  vários lugares, em 56 cidades do país. A programação pode ser vista aqui. Mas por que essa sugestão de beber cerveja enquanto se conversa sobre ciência? Bem, quem já foi a um pub, mesmo no Brasil, sabe que pint é um copo que tem uma certa medida, no qual frequentemente são servidas bebidas alcoólicas e, particularmente, cerveja.

Imagem do site do Pint of Science Brasil

Origem do Pint of Science

O projeto Pint of Science começou com dois pesquisadores da Imperial College, de Londres (universidade na qual, coincidentemente, fiz um curso em 2008, que foi incrível; fiquei feliz quando soube que a ideia surgiu lá!). Segundo o site do projeto, em 2012 os pesquisadores Michael Motskin e Praveen Paul, da Imperial, organizaram um evento chamado Encontro com Pesquisadores, no qual pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla foram convidadas a conhecer os laboratórios dos cientistas e o tipo de pesquisa que eles faziam. “A experiência foi tão inspiradora que a dupla decidiu propor um evento em que os pesquisadores pudessem sair das universidades e institutos de pesquisa para conversar diretamente com as pessoas e assim, em maio de 2013, surgiu o Pint of Science”, conta o site.

Para saber mais e checar a programação na sua cidade, acesse http://pintofscience.com.br

Vejo vocês lá!

Imagem do post: NASA @ Unsplash