Centro de Ciência Viva de Bragança, Portugal

Os centros de Ciência Viva em Portugal formam uma rede que conecta empresas, escolas, universidades, politécnicos e unidades de investigação localizados na região em que cada centro se encontra. São 22 centros, no total, e infos sobre eles podem ser consultadas em https://lnkd.in/dQSG2YFt.

No dia 3 de maio eu ministrei uma oficina sobre comunicação de ciência usando a Web que aconteceu na Casa da Seda, em Bragança, região nordeste de Portugal. O local é parte do Centro de Ciência Viva de Bragança, onde aconteceu a edição deste ano do SciComPt.

A facilitadora Camila Leporace com a turma participante do workshop sobre comunicação de ciência usando a Web em Bragança, Portugal, maio de 2023

Na Casa da Seda, pode-se compreender o ciclo de vida do bicho-da-seda e conhecer a indústria de produção artesanal da seda, que teve grande importância para a economia local em outros tempos.

No outro pavilhão do Centro de Ciência Viva da cidade, pode-se interagir com diversas temática da ciência por meio de games, quebra-cabeças, dispositivos de realidade virtual, exposições itinerantes e outras atrações. O lugar é incrível, e vale demais a visita, especialmente para despertar nas crianças o interesse pela ciência.

Serviço:

Centro de Ciência Viva de Bragança, norte de Portugal

Terça a Sexta – 10h-18h
Sábados, Domingos, Feriados – 11h-19h
Encerrado à Segunda
(Última admissão meia hora antes do encerramento)
O Centro encerra ao público nos dias 1 de Janeiro, 24, 25 e 31 de Dezembro.

https://braganca.cienciaviva.pt/

Comunicação de Ciência usando a Web

Seleção de vídeos e links interessantes sobre comunicação de ciência; material complementar ao workshop de comunicação de ciência ministrado em Bragança, Portugal (3/maio/2023).

Veja aqui a apresentação

VÍDEOS

Como explicar ciência de acordo com o seu público-alvo?
Uma caneca nunca é a mesma para todos… o óbvio pode não ser óbvio 😉
Pense no design thinking como estratégia para a sua comunicação científica
Exemplo de storytelling surpreendente

TEXTOS/links em geral

Uso do design thinking e da Teoria Cognitiva da Aprendizagem
Multimídia na criação de recurso educacional aberto para falar
de tuberculose na infância

REDE DE CENTROS CIÊNCIA VIVA – Portugal

Você sabe o que são blogs e como eles surgiram? Descubra agora!

Webwriting: 25 Dicas de Escrita pra Web

TEXTO WEB É COMO AS CAMADAS DA CEBOLA

Software para fazer mapas mentais

An Excellent Beginner’s Guide to Information Architecture

Guia completo para tamanhos em redes sociais 2023

TREINAMENTO ‘WEBWRITING: TEORIA E PRÁTICA DA INFORMAÇÃO PARA A MÍDIA DIGITAL’

APRENDA DE UMA VEZ POR TODAS COMO FAZER MAPAS MENTAIS

Storytelling: the soul of science communication (Journal of Science Communication)

LIVROS

Here Comes Everybody: How Change Happens when People Come Together

The Longer Long Tail: How Endless Choice is Creating Unlimited Demand

WEBWRITING: REDAÇÃO & INFORMAÇÃO PARA A WEB

CURSOS online

Storytelling for Science Communication

Powerpoint for Scientist: Guides for Presentation and Design

Way to Design a Scientific Illustration

The Softer Side of Science Communication

Mapas conceituais para aprender e colaborar

Fale da sua pesquisa academica na Web

Por que você, pesquisador de mestrado ou de doutorado, deve estar presente nas redes sociais online?

A Web é uma das principais fontes de informação sobre ciência, tecnologia e saúde para o público não especializado. Também a Web é a principal fonte de *desinformação* sobre essas matérias.

Essa, em si, já é uma razão importante para os academicos fazerem parte do ecossistema de comunicação sobre ciência que a internet é capaz de proporcionar.

É importante, ainda, estar presente para:

– Fazer networking
– Conhecer outras temáticas e áreas de pesquisa
– Perceber onde estão os medos e receios do grande público
– Perceber como aproximar a sua investigação do cotidiano das pessoas
– Ganhar visibilidade com o seu trabalho

Para começar a estar mais presente digitalmente, três dicas que podem ser úteis:

1. Trace metas factíveis: metas complicadas demais acabam frustrando em vez de estimular – exemplo: um post por semana é muito melhor do que nenhum, mas postar todo dia pode ser uma meta difícil de alcançar num primeiro momento;

2. Planeje o dia da semana em que irá postar e produza seus posts com alguma antecedência (é interessante ter um “banco” de posts para ir usando, em vez de postar tudo de uma vez!);

3. Faça uma nuvem de palavras com os temas da sua pesquisa: ela vai te ajudar a se inspirar quando você precisar produzir um post e estiver sem imaginação.

No dia 3 de maio, estarei em Bragança, para o SciComPt – o Congresso da Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia de Portugal, ministrando a oficina “Usando a web para aumentar o alcance da sua investigação científica”, na programação pré-congresso, pela manhã. Junte-se a nós ou indique a alguém que você acredita que pode se interessar! Inscrições aqui neste link, com taxa reduzida até 17 de abril.


Boas vindas à Algoritmosfera

Desmistificando temas complexos do universo das tecnologias e da inteligência artificial de forma divertida

Algoritmosfera é um projeto de comunicação científica que venho desenvolvendo para abordar temáticas pertinentes às tecnologias digitais, à inteligência artificial e ao universo dos algoritmos, que chamo de algoritmosfera.

Por enquanto, essa iniciativa se traduz em um blog e uma conta no Instagram, que é um piloto para futuros projetos – @algoritmosfera.

Acredito na importância de diversificar os produtos resultantes de uma investigação que se identifica como acadêmica. Uma dissertação, tese ou artigo científico é o produto final, mas não o único. Doutorandos publicam artigos, ensaios, apresentam trabalhos orais, ministram aulas e cursos.

Além disso, há outras possíveis formas de comunicar descobertas científicas. É isso que pretendo com o meu projeto Algoritmosfera.

Uma dessas maneiras pode se dar na forma de posts de blog – geralmente mais curtos, objetivos e ligados a outros, oferecendo links e imagens como informações complementares.

O nome “Algoritmosfera” vem da minha tese de doutorado e se refere à vasta rede digital a que estamos conectados, que é permeada por algoritmos e alimentada pelos nossos dados. Defendo que a nossa autonomia pode ser afetada quando lidamos com sistemas algorítmicos. Essa crítica se constrói sobre uma perspectiva que toma a autonomia não como independência total, mas como algo que depende das trocas constantes com o meio e com outros indivíduos. Leia mais

Comunicação de Ciência: onde começa?

Estou fazendo um curso na Universidade de Coimbra sobre comunicação de ciência para audiências não especializadas. Está sendo uma experiência excelente!

Eu acredito que a preocupação com essa comunicação começa no momento em que nós estamos escrevendo as nossas teses, dissertações e os nossos artigos.

Mesmo que nossas teses, dissertações e artigos sejam peças mais “duras”, com uma estrutura mais rígida, e que possivelmente não alcancem um público leigo, podemos escrevê-las e estruturá-las de uma maneira que de fato comunique as nossas descobertas (um bom revisor, aliás, pode ajudar e muito nisso! Recomendo demais o trabalho de meu pai, Sebastiao Jose Leporace Jr). Podemos adotar uma linguagem mais leve, direta e objetiva.

Para nos ajudar a comunicar bem o que estamos fazendo, podemos também participar de eventos que quebram a rotina dos congressos acadêmicos. Aqui em #portugal, onde estou fazendo doutorado sanduíche, vale a pena acompanhar a http://scicom.pt/, por exemplo. E há muitas outras iniciativas, como:

3 MINUTE THESIS – https://www.uc.pt/3mt/

Ciência Viva Portugal – https://www.cienciaviva.pt/

STOL – Science Through Our Lives – https://stolscience.com/

Science Communication Open lab – Univ do Porto – http://mil.up.pt/scol/

Scientificus – https://scientificusblogpt.wordpress.com/

https://stolscience.com/